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1. Introdução

A aplicação de tintas e texturas em edificações é uma etapa fundamental para a proteção e valorização estética das superfícies. A correta especificação e execução do sistema de pintura garante durabilidade, resistência a intempéries e acabamento adequado. Para assegurar a qualidade do serviço é necessário seguir procedimentos normatizados pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), além das orientações dos fabricantes dos produtos utilizados.

2. Normas da ABNT Aplicáveis

As principais normas da ABNT que regulamentam a aplicação de tintas e texturas são:
– ABNT NBR 13245:2011 – Tintas para construção civil — Execução de pintura em edificações — Preparo de superfícies e aplicação de tinta.
– ABNT NBR 11702:2019 – Tintas — Terminologia.
– ABNT NBR 15079:2011 – Tintas para construção civil — Classificação quanto ao tipo de acabamento.
– ABNT NBR 15348:2013 – Textura acrílica — Requisitos e métodos de ensaio.
– ABNT NBR 15575:2021 – Edificações habitacionais — Desempenho.
– ABNT NBR 5674:2012 – Manutenção de edificações — Requisitos para o sistema de gestão de manutenção.

3. Requisitos Gerais para Aplicação

3.1. Preparo da Superfície
De acordo com a NBR 13245:2011, o preparo da superfície é essencial para garantir a aderência da tinta ou textura. As superfícies devem estar:
– Secas, firmes e limpas.
– Isentas de poeira, graxa, óleo, mofo ou eflorescências.
– Regularizadas e com fissuras tratadas.
– Corrigidas com massas específicas (massa corrida para interiores e massa acrílica para exteriores, conforme indicado).
Superfícies novas devem receber cura mínima de 28 dias (alvenaria) antes da pintura, conforme boas práticas da construção civil.
3.2. Condições Ambientais
As condições ideais para aplicação são:
– Temperatura entre 10 °C e 40 °C.
– Umidade relativa do ar inferior a 85%.
– Evitar aplicação sob incidência direta do sol ou em dias chuvosos.

4. Profissional Habilitado

A aplicação de tintas e texturas deve ser realizada por profissional qualificado, com conhecimento técnico e experiência comprovada no manuseio dos produtos e na execução dos procedimentos corretos. A atuação de um aplicador capacitado contribui para a:
– Interpretação adequada das fichas técnicas e normas.
– Correta preparação das superfícies.
– Escolha dos equipamentos e ferramentas apropriadas.
– Garantia da durabilidade e uniformidade do acabamento.
A contratação de mão de obra especializada é uma exigência para evitar patologias como desplacamento, manchas, bolhas e outras falhas de desempenho.

5. Diluição dos Produtos

A diluição dos produtos é uma etapa fundamental e deve seguir rigorosamente as orientações do fabricante, especificadas na embalagem ou ficha técnica do produto. A diluição incorreta pode comprometer a cobertura, aderência, secagem e resistência do revestimento.
– Tinta látex ou acrílica: deve ser diluída com água potável, em proporções recomendadas conforme o tipo de aplicação (rolo, pincel ou pistola).
– Esmaltes e vernizes: diluição com solventes apropriados (água, aguarrás e thinner), conforme indicado.
– Texturas: normalmente prontas para uso, mas algumas formulações podem permitir leve ajuste de consistência.
A diluição deve ser homogênea e realizada em recipiente limpo. Em caso de repintura, pode haver variação na diluição entre demãos, respeitando os intervalos de secagem.

6. Tipos de Tintas e Texturas

As tintas e texturas devem ser especificadas conforme as características da superfície e do ambiente. Segundo a NBR 15079, as principais classificações incluem:
– Tintas econômicas – Uso interno, baixo custo.
– Tintas standard e premium – Uso externo e interno, boa resistência à umidade.
– Esmaltes base água e sintético – Aplicação sobre madeira e metal.
– Texturas acrílicas – Revestimentos decorativos com resistência mecânica e durabilidade.
A NBR 15348 especifica os requisitos mínimos para texturas acrílicas em termos de resistência à abrasão, aderência e estabilidade à luz.

7. Procedimentos de Aplicação

Conforme a NBR 13245, os principais passos são:
1. Selador: promove uniformização da absorção.
2. Aplicação da tinta ou textura: com trincha, rolo ou equipamento de projeção.
3. Número de demãos: geralmente 2 a 3 demãos, respeitando o intervalo de secagem recomendado pelo fabricante.
4. Espessura de camada: conforme indicado pelo fabricante, respeitando a cobertura ideal.

8. Segurança do Trabalho

Durante a aplicação, devem ser seguidas normas de segurança e saúde ocupacional:
– Uso de EPIs: luvas, óculos, máscara com filtro adequado, capacete.
– Ventilação adequada nos ambientes fechados.
– Armazenamento dos produtos inflamáveis em local adequado.

9. Controle de Qualidade

A verificação da qualidade deve considerar:
– Uniformidade da cor e do brilho.
– Aderência ao substrato.
– Ausência de falhas como escorrimentos, bolhas, manchas.
– Testes de resistência (adesão, abrasão, umidade), conforme NBR 13245 e NBR 15348.

10. Manutenção e Vida Útil

Conforme a NBR 5674, a pintura deve ser mantida em conformidade com o plano de manutenção da edificação. As repinturas devem respeitar as características do sistema anterior e as instruções técnicas do fabricante.
A NBR 15575 trata do desempenho mínimo esperado do sistema de vedação quanto à durabilidade e manutenção, incluindo os revestimentos.

11. Considerações Finais

A correta especificação, preparo da superfície, diluição adequada dos produtos, escolha do sistema de pintura e aplicação por profissional habilitado, conforme as normas técnicas, asseguram qualidade, estética e durabilidade do serviço. O cumprimento das normas da ABNT citadas é fundamental para garantir a conformidade técnica e o desempenho do revestimento ao longo do tempo.

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